Resumo Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia


Paulo Freire - Educador, filósofo e pedagogo.
Nova escola
Muito criticado por mostrar a realidade da educação como doutrinação e apresentar um caminho humanitário e transformador para ela. (Neoliberalismo)

Defende a Educação para a consciência críticatransformação do mundo e autonomia intelectual.

Seus princípios:

  • O conhecimento é um processo em transformação
  • É indispensável relacionar os conhecimentos escolares com a vida dos alunos e com a realidade
  • Os saberes que os estudantes trazem de suas experiências devem interferir na dinâmica da sala de aula.
  • Professores e alunos devem realizar pesquisa e produzir conhecimento na escola, transformando saberes e contribuindo com a sua comunidade com base em suas reflexões e descobertas.
Os Fundamentos desta pedagogia são:
  • Ética
  • Respeito à dignidade
  • Estímulo da autonomia dos estudantes

O professor também é um aprendiz e aprende enquanto ensina. Todos aprendem com todos!
Uma pedagogia que faz os educandos assumirem como sujeitos do processo da construção de conhecimento. (protagonistas)

Devemos ser vigilantes a tudo que vai contra estes valores:
Solidariedade, colaboração, respeito, ética, criatividade, gosto pela experimentação, risco, inovação

Pedagogia da autonomia - Paulo Freire

Primeiras palavras
Todo conhecimento é inacabado, processo é contínuo e sempre questionável até de si mesmo. O próprio ser humano é um projeto inconcluso.
Nos humanizamos quando relacionamos os conhecimentos com o mundo e não somente nos adaptamos e nos restringimos.

Princípios fundamentais da Pedagogia da Autonomia 

Consciência mágica ou ingênua - atribui um conhecimento superior a tudo, a pessoa se sente dominada e subjugada por uma força que ela não se sente capaz de compreender e interferir. A pessoa se rende a uma autoridade detentora do saber e resta se submeter aquele modelo educacional autoritário.

Consciência Crítica - se interessa pela trama de relações que provocam os fenômenos, os conhecimentos interferem no mundo e o mundo interfere nos conhecimento


Toda a educação é política
Constata que não há neutralidade na educação.
Para a escolhas dos temas, conteúdos (projeto político pedagógico), são necessários alguns questionamentos como, o que a escola está ensinando? porque? pra que fim? com que objetivo?qual o sentido ? se existem tantos conhecimentos no mundo quais fora os critério para escolher isso e aquilo não? quais são os valores incorporados nos livros didáticos? os alunos são incentivados a farem o quê com os conhecimentos escolares?
Projeto político pedagógico é realizado com base em visão de mundo e uma escolha política
Escola democrática todos participam ativamente da redação e da revisão do PPP.
Escola autoritária o PPP é redigido unicamente pelos especialistas

Liberdade, Diversidade e ética
Se trata de ética aquela que não confunde pureza com puritanismo, anti moralismo, não mentir.
A forma de usar a ética dentro da sala de aula é pelo exemplo, respeito ao outro sem acusar e julgar, conviver com as diferenças de compreensões dos fatos.Ter consciência das divergências.
Vocação ontológica do ser mais: ele quer dizer que enxerga potencialidades amplas, nos homens e nas mulheres que tem a capacidade unica de pensar e transformar a sua vida a sua cultura e a sua história

Não há docência sem discência
É na prática que os saberes se confirmam, se modificam e se ampliam.
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou construção.
O professor reaprende o conteúdo da aula durante os processos de revisar, reestuda-lo, discuti-lo, corrigir os trabalhos dos alunos e de incorporar os questionamentos e as novas referências que eles trazem.
Aprender vem antes de ensinar.
Curiosidade Epistemológica: aquela curiosidade que se torna rigorosa e sustentada por um método de pesquisa.
P. Freire critica a educação bancária, aquela onde é depositado a informação na cabeça do educando e exigir que ele guarde na cabeça

Questões do tema

Ensinar exige
Rigorosidade metódica
Não tem nada a ver com o ato de transferir conhecimento, mas com aprendizagem crítica, ensinar a pensar certo;
Desafiar os alunos a duvidar, relacionar informações para enfim raciocinar em busca de conclusões;
leitura verdadeira é aquela que compromete a inteligência e a sensibilidade ao ponto de o leitor interferir no texto, pensar junto com o autor, duvidar, reler, lutar com o texto e vencer junto com ele.

 Formação a pesquisa
Professor- pesquisador
Assuntos atualizados, o saber é dinâmico.

Respeito aos saberes dos alunos
Os professores precisam conhecer a realidade dos alunos e conectar com os assuntos e vivências nas escolas;
Usar as disciplinas para entender e se envolver com os problemas de sua comunidade.

Criticidade
Curiosidade crítica.

Estética e ética
Decência e pureza;
Se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda, assumir a mudança operada;
Caráter formador;
Todo pensar certo é radicalmente coerente;
Expressões corporais estão relacionada a estética, onde demostramos nossas sinceras intenções.

A Corporificação das Palavras pelo Exemplo
É preciso uma prática testemunhal que confirme o que diz em lugar de desdizê-lo;
O professor não se contradiz;
Não conseguir distinguir uma crítica de uma ofensa, confundem antagonista com inimigo, tem ódio de quem interpreta diferente.
Lidar com o novo
Risco;
Rejeição a qualquer forma de discriminação;
É preciso ter dialogo e não polêmica.
Reflexão crítica sobre a prática
Os saberes da experiência são fundamentais, mas não suficientes;
Supera o pensar ingênuo;
Decido, rompo, opto e me assumo.






Reconhecer a identidade cultural
Os alunos se reconhecem com sujeitos históricos;
Todas as experiências são cheias de significados e aprendizado, dentro e fora da escola;
O poder público também é formador ou deformador;

Não é transferir conhecimento
Exige uma postura exigente, autocrítica e penosa que temos que assumir com os outros.
Consciência do inacabamento
As coisas não precisam necessariamente repetir;
Só existe vida onde há transformação;
O reconhecimento de ser condicionado
As condições concretas condicionam (impõem limites) mas não determinam a nossa ação;
Aceitar passivamente a realidade do mundo e aceitar simplesmente, é uma fatalidade;
São as nossas escolhas que transformam um lugar pior ou melhor.
Respeito à autonomia do ser do educando
Professor que sufoca a liberdade e nega o direito à curiosidade e o aquele que deixa os alunos fazerem tudo o que querem, sem impor limites, ambos transgridem os princípios fundamentais da ética.


Bom senso
Exercício e atitude de curiosidade do professor; o bom senso nos alerta a perceber os alunos;
Os alunos devem participar das avaliações.
Luta em defesa dos educadores
Lutas pelos direitos e dignidade dos professores;
Professores muito negativos se sentem desgastados e fracassados e desistem dos alunos;
Não podemos descontar nos alunos o que não aceitamos diante de uma luta política;
Professores insatisfeitos deve deixar a escola.
Apreensão da realidade
A memorização não á aprendizado e sim a criação o a intervenção do aluno no mundo;
O aluno participa de cada raciocínio;
4 dimensões da relação educativa:
Sujeito/objeto/métodos e objetivos
Objetivo é o ponto alto!
A educação tem dimensões: políticas, éticas, moral, artística, científica.
Alegria e esperança
Somos seres dá esperanças e muitas vezes somos encorajados a desanimar.
Convicção de que a mudança é possível
O mundo não é, está sendo.
Curiosidade
O professor precisar estar curioso sobre seus alunos e os alunos nos professores;
Há limites éticos, não invadir a privacidade de alguém.
Segurança, competência profissional e generosidade
Incompetência profissional desqualifica a autoridade do profissional;
Autoridade deve fazer-se generosa e não arrogante.
Comprometimento
Não podemos ser omissos e neutros.

Compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo
Implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto seu desmascaramento.
Liberdade e autoridade

Tomada consciente de decisões

Reconhecer que a educação é ideológica
Disponibilidade para o diálogo
Não devemos desconhecer a televisão mas devemos usá-la e discuti-la.
Querer bem aos educandos
Saber escutar
Ouvir e falar, entre professor e aluno.











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