Resumo - O Ensino na sociedade do conhecimento: educação na era da insegurança - Hargreaves, A

Andrew (Andy) Hargreaves - sociólogo
A missão da cadeira é promover a justiça social e conectar a teoria e a prática na educação

O livro está embasado nas pesquisas realizadas em algumas escolas no Canadá e Estados Unidos onde o ponto de pesquisa era analisar o aprimoramento e a reforma do ensino médio.

O foco de sua obra a natureza, o impacto da aprendizagem e o do desenvolvimento dos profissionais de ensino.

O autor considera que a sociedade atual se caracteriza como a sociedade do conhecimento, caracterizada por produzir economias do conhecimento que são estimuladas e movidas pela criatividade e iventividade, dois pontos que ele acredita ser norteado do ensino-aprendizagem.


Cap.1 O Ensino para a sociedade do conhecimento: Educar para a iventividade
O autor realiza um panorama do passado e da atualidade do ensino pelo mundo, a desmotivação e devalorização dos professores em uma luta por mudar o tradicionalismo no ensino. A inovação e a construção contínua da sociedade do conhecimento é essencial para a prosperidade econômica. Uma das lutas é a desigualdade social. 
Relembra a época de ouro da história, posterior a 2ª guerra mundial - que resultou em uma maior demanda de professores, pois havia um otimismo sobre o poder da educação e orgulho em exercer a profissão. É a era do profissional autônomo, como elevados salários e status. Mas, foram poucas as inovações, criadas nesta era que perduraram.
Atribui ao milagre econômico de Hong Kong, Cingapura, Coréia, Taiwan e Japão, a crescente transformação e autocriação, o conhecimento é flexível, fluido, em processo de expansão e mudança incessante. 
A exigência que hoje se tem de educar para a iventividade está pautada nas dimensões que envolvem a sociedade do conhecimento:
  1. Esta engloba uma esfera científica, técnica e educacional ampliada
  2. Envolve formas complexas de processamento e circulação de conhecimento e informações em uma economia baseada em serviços
  3. Implica transformações básicas da forma como as organizações empresariais funcionam de modo a poder promover a inovação contínua em produtos e serviços, criando sistemas, equipes e culturas que maximizem a oportunidade para a aprendizagem mútua e espontânea.

Cap2.O Ensino para além da sociedade do conhecimento: do valor do dinheiro aos valores do bem
Significa desenvolver os valores e as emoções do caráter dos jovens, estabelecer compromissos com a vida coletiva, cultivar uma identidade cosmopolita que suporte tolerância com as diferenças, responsabilidades com indivíduos de diferentes contextos e países.Os jovens deveriam sustentar a própria prosperidade e a dos outros.
Para este compromisso está o desafio de equilibrar as forças caóticas do risco e da mudança com uma cultura de trabalho capaz de gerar coerência e muitas iniciativas que a escola tem buscado.

Cap.3 O Ensino apesar da sociedade  do conhecimento I: o fim da inventividade
Dados da pesquisa:

  • A reforma educacional não tem preparado pessoas para a economia do conhecimento; 
  • Não há preparo para o enfrentamento da vida pública para além desta economia.

Os professores e outros deverão agora se dedicar a unir esses dois resultados como único propósito, ensinar para a sociedade do conhecimento e para além dela.

Cap4. O Ensino apesar da sociedade do conhecimento II: a perda da integridade
O foco demasiado em melhorias no padrão de desempenho, na forma de metas com base em disciplinas, ênfase excessiva na alfabetização e cálculos aritméticos acabam por minimizar a questão interdisciplinar.  A forma padronizada como os professores são tratados e monitorados, obtendo a vida supercontrolada que gera insatisfação quanto a perda da autonomia, criatividade, flexibilidade  e etc. 

Cap.5 A Escola da sociedade do conhecimento: Uma entidade em extinção 
Uma escola modelo da sociedade do conhecimento é a Mountain Blue, em Ontário, de ensino médio.
Pelo fato praticarem desde o início os seguintes conhecimentos:

  • Obteve uma organização de aprendizagem;
  • Organização de aprendizagem; 
  • Promove equipe e as envolve em todo o contexto de suas diretrizes;
  • Utiliza a tecnologia para conhecimento pessoal e organizacional;
  • Compartilha dados;
  • Com base em um consenso, toma decisões que envolvem os pais nas metas dos estudantes quando deixam a escola;
  • É solidaria, valoriza a família, os outros e a visão cosmopolita.

Cap.6 Para além da  padronização: comunidades de aprendizagem profissional ou seitas de treinamento para desempenho?
Análise deste capítulo está em países que foram muito além do estilo padronizado, assumem um modelo de seitas de treinamento para o desempenho. Isso trás um enorme risco de apartheid (discriminação) no desenvolvimento profissional, procuram professores com benevolência profissional.

Cap7. O futuro do ensino na sociedade do conhecimento: repensar o aprimoramento, eliminar o empobrecimento
A busca da melhoria e o fim da pobreza deveriam ser missões sociais  e profissionais fundamentais da reforma educacional do século XXI, e um dos seus grandes projetos de iventividade social .

É necessário ajudarmos a construir a sociedade e não desconstruí-la

Conclusão 

Uma das grandes tarefas dos educadores é ajudar a construir um movimento social dinâmico e includente de educação pública na sociedade do conhecimento, visando às seguintes propostas:

  1. Reacender seus próprios propósitos e missões morais em um sistema que começou a perdê-los de vista.
  2. Abrir suas ações e mentes a pais e comunidades e também se envolver com suas missões.
  3. Trabalhar com seus sindicatos para que se tornem agentes de sua própria mudança.
  4. Levantar-se corajosamente contra a injustiça e a exclusão, onde quer que a vejam.
  5. Reconhecer que têm uma responsabilidade profissional com todos, demonstrando isto por meio de redes de cuidado de solidariedade. 
Para que tais propostas sejam efetivas, cinco tarefas são exigidas de nós:


• Precisaremos reviver e reinventar o ensino como uma missão social apaixonada, vinculada à criação de uma sociedade do conhecimento includente, inventiva e cosmopolita, à transformação do mundo dos professores tanto quanto do seu trabalho. Todos, inclusive os governos, terão que ajudar nisto.

• Precisaremos ajudar a construir um movimento social que lute a favor do investimento em um sistema educacional e em uma sociedade de inventivos e includentes, que beneficiem a todos.

• Precisaremos desenvolver estratégias mais sofisticadas de melhoria escolar, que reconheçam as diferenças entre professores e escolas e construam caminhos distintos de desenvolvimentos para todos eles.

• Precisaremos reconhecer que a inventividade, a experimentação e a flexibilidade mais elevadas não deveriam ser oferecidas apenas como recompensa a escolas afluentes e seus professores com desempenho superior, mas como incentivos poderosos aos melhores professores e líderes, para que assumam o desafio do trabalho transformador com crianças e escolas em comunidades pobres nos níveis inferiores.


• Precisaremos demonstrar coragem política e integridade, reconectando a agenda da melhoria educacional a um combate renovado ao empobrecimento social.A inventividade, o investimento e a integridade, assim como a identidade cosmopolita, são exigidas de todos nós. De outra maneira, a insegurança e o pior serão tudo o que teremos, e não menos do que merecemos.


Comentários

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